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01/09/2017 16:48


Otávio Reichert - INTEGRANDO 02/09/2017

Corporativismo: Temática melindrosa, porém importante. Embora muitos discordem, a nova legislação irá corrigir algumas distorções, também flexibilizando negociações entre empresa e funcionários. Sabe-se que as classes sociais se protegem, e isto tem seu lado bom. Ao revés, porém, este protecionismo de classes de trabalho ou sindicais é prejudicial.
Durante a festa de inauguração das Lojas Becker na quarta-feira, 30 Ago. (S. Ângelo), um leitor elogiou esta coluna, citando em especial uma abordagem que criticava o protecionismo das classes jurídicas, principalmente juízes e advogados, incluindo a classe política.
O mais das vezes o “joio” de um grupo não é abordado pelos colegas, mesmo sabendo estar denegrindo sua classe. Até mesmo os chefes se melindram em abordar o problema e assim minorá-lo ou resolvê-lo. Não estou para herói, mas exemplifico mencionando idos tempos.
Um sargento estava chegando atrasado ao expediente, repetindo-se a mais de mês. Com isto, outros também começaram a se atrasar mais frequentemente, justificando-se no exemplo negativo. E meu superior imediato, talvez por estar indo para a reserva, foi contemporizando. Assim que me tornei o praça mais antigo e a coordenar o Contingente, logo no primeiro dia não liberei nenhum dos subordinados para suas seções até todos comparecerem. E logo após liberá-los conversei com ele. Eis o que narrou: estava em crise conjugal e sua esposa, talvez depressiva, pouco lhe ajudava na preparação matinal das três crianças que iam diariamente para uma creche. Somando a isto, por residir num sítio, precisava ordenhar algumas vacas antes de acordar as crianças. Para piorar, fazia duas semanas que a esposa deixara o lar retornando para os pais dela, e que ele se levantava pelas 5h da manhã, mesmo assim não dando conta dos afazeres.
Fiquei muito sensibilizado, mas por ele ser bom militar e companheiro, disse-lhe: - Por mais doído que seja, precisas levantar 15 minutos antes, às 4:45h.
Finalizando: narro o fato porque ele se superou, inclusive renovado pelo dever bem cumprido.

Professores: Vários educandários sofrem problemas com professionais desmotivados e pouco participativos, isto se refletindo no aprendizado dos alunos. O mais das vezes acontece com os concursados, não demitíveis. Nestes casos, cabe à equipe diretiva agir com franqueza para que este(a) não influencie aos demais. A princípio todo profissional concursado é apto e capaz. Alguns diretores resolvem (para si) o problema transferindo o profissional para outra escola em vez de inseri-lo ao grupo.

Médicos: Alfinetar um colega é sempre melindroso, ainda mais entre os médicos, neste caso ao Conselho Regional de Medicina (CRM). Também pela ética e pelo trabalho mais individualizado. Mais difícil é abordar o problema pessoalmente.
Em defesa médica, cite-se que muitos pacientes, ao não encontrarem o “milagre” esperado para sua patologia, recorrem ao judiciário visando indenizações contra o atendimento prestado. Noutras, torna-se difícil especificar a ato. Uma assídua leitora se identificará com o triste exemplo a seguir, ela uma dos seis filhos, na época ainda pequenos.
Sendo da área da saúde, pelas 23h fui chamado para verificar um sangramento auricular (orelha) de um pai que sofreu acidente de trânsito naquele anoitecer. Atendido no hospital, o médico não diagnosticou grave fratura de crânio e liberou-o para sua residência. Ao apalpar a cabeça próximo ao ouvido percebi a gravidade, orientando-os à emergência. Horas depois ele entrou em coma, vindo a óbito 28 dias depois.
Queriam que eu denunciasse o caso. Mas como provar a culpa médica? Este poderia alegar que quando examinou não havia fratura, e inclusive me acusar de ter causado a lesão.

Preservativos: Na década de 1990 o Sargento Bratz (EB), hoje residindo em Passo Fundo, foi fazer curso no RJ. Helena, sua esposa, preparou-lhe a mala que, para surpresa dele, estava rodeada de preservativos. E lhe disse algo assim: “que sejam suficientes para os três meses...” Diz que certo dia o Bratz abriu a mala, e um dos colegas queria porque queria alguns maços deles, ao que o Bratz respondeu:
- De jeito nenhum! Estes são sagrados, e precisam ser os mesmíssimos quando retornar às Missões.

Humor: O Sargento para o soldado: - Você acredita em vida depois da morte?
- É claro que não, sargento! Não há provas disso, pois ninguém voltou do além para prova-lo.
E o Sargento: - Está enganado! Ontem, depois que você saiu para ir ao funeral do seu tio, ele veio aqui te procurar. 

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