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22/02/2019 09:48


Programa “Sabão Ecológico” é destaque na ONU

Ação parceira do Governo Municipal com a SUSEPE foi reconhecida como uma das 125 boas práticas sustentáveis no Brasil
O Programa “Sabão Ecológico Solidário – Curumim” de Santo Ângelo foi selecionado pela Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), na chamada pública do Ministério do Meio Ambiente e ONU Meio Ambiente, como sendo uma das 125 boas práticas sustentáveis no Brasil. Iniciativa consiste na fabricação de sabão ecológico por meio da reutilização do óleo de cozinha de restaurantes e moradores.
O secretário do Meio Ambiente, Francisco da Silva Medeiros, explica que com essa iniciativa acontece uma destinação correta e sustentável do óleo de cozinha. “É uma solução ecológica para este produto gorduroso, que muitas vezes é descartado incorretamente, e com isso, acumula resíduos nas paredes dos canos, provocando o entupimento de redes de esgoto, mau cheiro, criação de vetores, além da contaminação dos lençóis freáticos e dos rios, gerando custos mais altos em consertos e reparos”, disse Medeiros. 
A Superintendência dos Serviços Penitenciários informou que a Fábrica de Sabão Ecológico passou por um processo de remodelação estrutural e de serviços e retomou a produção nesta semana. 
O sabão ecológico é produzido em uma Fábrica anexa ao Instituto Penal de Santo Ângelo. De acordo com o Instituto, os presos das unidades de Santo Ângelo realizam a mão de obra, onde o óleo de cozinha é doado pela comunidade, e depois passa pelo processo de fabricação. O produto pronto é utilizado no presídio de Santo Ângelo e repassado para as outras dez unidades prisionais de abrangência da 3ª Região Penitenciária do Rio Grande do Sul.
Segundo a agente Penitenciária e coordenadora do projeto, Débora Pedroso, a iniciativa tem caráter de ressocialização. “Os apenados realizam trabalho em equipe com várias atividades na fábrica, contribuindo com um mundo sustentável, tendo responsabilidades e adquirindo a oportunidade de reintegração social. Há uma redução de um dia de pena para cada três dias trabalhados pelo detento”, explicou Débora.
Conforme o secretário municipal do Meio Ambiente, um litro de óleo pode contaminar até 25 mil litros de água. “Essa contaminação acontece porque as substâncias presentes no óleo, não se dissolvem, quando despejadas nos cursos de água, causam descontrole do oxigênio e a morte de peixes e outras espécies. Em contato com o solo há contaminação e sujeira”, frisou Medeiros. 
O projeto “Sabão Ecológico Solidário – Curumim” foi lançado pela Superintendência dos Serviços Penitenciários – Susepe –, em parceria com o Instituto Penal de Santo Ângelo, com apoio do Governo Municipal, Secretaria do Meio Ambiente, Faculdade CNEC Santo Ângelo, Conselho Penal e Fundopem/RS – Comdema, Ministério Público, Poder Judiciário, e Companhia Riograndense de Saneamento – CORSAN RS. 
Texto: João Gomes
Fotos: Fernando Gomes

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