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21/04/2022 08:14


Protesto Ecológico - João Antunes

No canto da sapaiada
Há um lamento de tristeza,
Não entendo porque o homem
Agride a mãe natureza.
Não se vê mais pirilampos
Com emissões luminosas
Nem margaridas no campo
Costeando a mata sinuosa.
Fenecem tantos adornos,
Enfeites deste lugar,
Que compõe todo o em torno:
Restinga e mata ciliar.
A ganância financeira
Fez valas nos banhadais
Morrem, tristes, as corticeiras,
Mãe D’água já não tem mais.
Quero ver a sanga livre
Repleta de lambaris
Com água limpa correndo
Para um tempo mais feliz,
O banhadal encharcado
E a mata toda florida
Sem que ações criminosas
Lhes tire o sopro de vida.
Mananciais de água pura
Que existiam no passado
Foram secando aos pouquinhos
Surgindo pasto pra o gado.
A própria mãe natureza
Um dia vai se vingar
Dando o troco, com certeza,
Pra quem não quer lhe cuidar.
Vai meu protesto ecológico
Nestes versos, por mensagem,
Pra que sarem as feridas
Destas marcas na paisagem
E para ser bem restrito
Apontando o mal insano,
Eu dou nome neste grito:
A culpa é do ser humano!
Letra: Afrânio Marchi, João Antunes  e Jose Dirceu Dutra
Portal: Escritor João Antunes poeta, historiador e compositor 
Facebook = João Carlos Oliveira Antunes
Bossoroca (55) 9999-42970 joaoantunes10@terra.com.br 

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