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22/06/2020 08:00


Resgate de Pajada de Jayme Caetano Braun

     De 16 a 20 de maio durante a 5ª Tertúlia Musical Nativista, 1984, o Payador Jayme Caetano Braun foi o mestre de cerimônias, fazendo uma payada com o título de cada letra musical. Um momento raríssimo do nosso inimitável missioneiro improvisador.
     José Dirceu Dutra como um dos organizadores da Tertúlia, presente ao evento,  gravou este evento, disponibilizando um material singular. Verdadeiro tesouro da cultura de todos os gaúchos. 
     Conheça todas as poesias resgatadas.
     Ouça e sinta a riqueza deste material, entenda o grande valor, o verdadeiro conteúdo vivido em uma época onde ganhava corpo uma cultura que iria disseminar-se por esse Rio Grande do Sul.  
     Santa Maria é nessa cidade que surge no ano de 1980 a Tertúlia Musical Nativista, festival que
ganha importância e relevância devido ao grande número de músicos, compositores, poetas e intérpretes, sobretudo os mais jovens, que habitam a cidade. Dentro da Estância do Minuano, formava-se uma verdadeira cidade de lonas. Com acampamentos nos suas 32 hectares.
     O próprio nome do festival, Tertúlia, sugere uma reunião espontânea de músicos, poetas e cantores para cantar e confraternizar em reverência e amor a terra e as coisas da cultura de todos os gaúchos.
     Uma iniciativa da Associação Tradicionalista Estância do Minuano, a Tertúlia significa para alguns o ponto de partida para a chamada maioridade dos festivais nativistas do Rio Grande do Sul. Grandes clássicos surgem no palco desse festival e se imortalizaram na memória musical dos gaúchos.
     Uma marca que identifica a Tertúlia, sobretudo nas primeiras edições é o surgimento de obras que expressam de maneira contundente e explícita a temática social da época, fase final da ditadura cívico-militar, que durou de 1964 a 1985.
     Também coincide com o período da abertura política e com o surgimento de novos talentos na música gaúcha, e a proliferação dos festivais por muitas cidades em todas as regiões do estado.
     Um festival múltiplo, diversificado, fiel ao retrato da cidade que o abriga, a Tertúlia canta a vida no campo e na cidade, o êxodo rural desenfreado da época e a necessidade da reforma agrária.
     Em muitas poesias da Tertúlia se vêm desmitificados a ideia da chamada “democracia da estância”, segundo a qual as diferenças entre patrão e peão se dissolvem numa roda de mate.
     Mas, além de cantar a diversidade do povo gaúcho, a Tertúlia abre espaço para que se cantem lugares que identificam a terra e o pampa gaúcho.
     No cenário da Tertúlia Nativista, em 1985 na quinta edição do evento surge uma canção que fala de um gaúcho que nega os limites das linhas divisórias da fronteira, o homem que sonha transitar livre pelo território pampeano, independente da bandeira que veja hasteada.
    Toda Cultura guardade está fadada ao esquecimento, tesouros como este temos que divulgar, propagar são verdadeiras obras de arte e testemunhos dos nossos valores e legado. 
Participação de Jayme Caetano Braun na 5ª Tertúlia Musical Nativista, gravado em fita k-7 em 1984 por José Dirceu Dutra em Santo Maria/RS. Vídeo: 5ª Tertúlia Musical Nativista Festival, 1984, Santa Maria

Site: Jayme Caetano Braun
Site: Os Quatro Troncos Missioneiros
Site: Por que o Gaúcho fala Peleia? 
Site: Monumento Jayme Caetano Braun 
Site: Rincão da Timbaúva Casa de Pedra 
Notícia: Esta Foto é uma Raridade, um Patrimônio de Todos os Gaúchos
Notícia: Jayme Caetano Braun Mobiliza Tradicionalistas e Autoridades;

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