São Luiz Gonzaga recebe equipe de Santiago para oficina de artesanato com fios reciclados

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Na manhã desta terça-feira, 10 de junho, a Prefeitura de São Luiz Gonzaga promoveu uma oficina técnica de artesanato com fios reciclados, realizada em parceria com a equipe do Centro de Referência da Prefeitura de Santiago e com o vereador santiaguense Fernando Oliveira (Progressistas). A atividade ocorreu nas dependências do CRAS (Centro de Referência em Assistência Social) e reuniu participantes de oficinas e representantes da área social de ambos os municípios.

O objetivo da oficina foi capacitar as participantes para reaproveitar fios e cabos de internet e energia elétrica inutilizados, recolhidos a partir da campanha “Poste Limpo”. A iniciativa teve início em Santiago, por meio de Lei Municipal de autoria do vereador Fernando, e foi apresentada em São Luiz Gonzaga como modelo de sustentabilidade e geração de renda.

Inspirado pela ação santiaguense, São Luiz Gonzaga instituiu sua própria legislação – Lei Municipal nº 6.927, de 26 de maio de 2025 –, sancionada pelo prefeito Piti Werle e elaborada por meio de projeto da vereadora Marisete Marques (Progressistas). A lei estabelece a obrigatoriedade de remoção da fiação excedente ou inutilizada e o alinhamento dos cabos em postes, visando à segurança, à estética urbana e ao reaproveitamento do material.

Desde a regulamentação, o município vem promovendo mutirões de limpeza urbana, com equipes especializadas na retirada de cabos inutilizados nos bairros da cidade. A ação não apenas melhora o aspecto visual das ruas, mas também gera insumos para projetos sociais.

Com os fios recolhidos, o CRAS de São Luiz Gonzaga organizou uma oficina prática conduzida por profissionais do Centro de Convivência de Santiago, que ensinaram técnicas de confecção de artesanato e utensílios com o material reciclado. A iniciativa alia sustentabilidade, inclusão social e geração de renda, promovendo o reaproveitamento criativo e produtivo dos resíduos.

A Secretaria de Ação Social destacou a importância da atividade como ferramenta terapêutica e de capacitação para as usuárias dos serviços sociais, além de fortalecer os laços entre municípios com propostas inovadoras e transformadoras.

 


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